sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Condução de veículos depende de processo integrado de subtarefas















Data: 22/08/2011 / Fonte: Revista Proteção



Não há dúvidas de que o fator humano é o elemento central no ambiente natural. No ambiente viário urbano ou rural, ele tem igual importância, seja na condição de condutor, pedestre ou passageiro. Na segurança viária, o desempenho do condutor deve ser considerado, a fim de que ele seja orientado e controlado ao circular por vias públicas e privadas.



O desempenho das tarefas de condução depende de um processo integrado resultante de cinco funções: recepção da informação através dos sentidos, percepção (cérebro interpreta a informação), intelecção (raciocínio, solução dos problemas e produção de decisões), controle dos movimentos (cérebro envia instruções para as partes do corpo), e resposta das partes que recebem instruções de movimento.



As variações de cada fator interveniente no trânsito têm suas tolerâncias, quanto à demanda do sistema e o desempenho correspondente, sem que necessariamente ocorra o acidente. Existe toda uma diversidade de falhas de informação, na interação dos conjuntos de fatores intervenientes, que ocasionam incidentes e acidentes no trânsito. Todavia, considerando que o fator humano é o motivo do trânsito e, ao mesmo tempo, o maior causador de acidentes, suas variações e tolerâncias devem ser bem conhecidas e monitoradas, para possibilitar seu controle na circulação. Por essa razão, em seus projetos e construções, os engenheiros de estradas devem considerar o fato de que, assim como existe uma ampla variedade de características operacionais entre os veículos e as vias, há também entre condutores e pedestres.



Os profissionais da Engenharia Civil (atividades rodoviária e tráfego) devem estar cientes de que as características dos usuários variam muito e existem diferenças de ordem física e operacional nos veículos e nas vias públicas, assim como existem diferenças nas velocidades em que caminham os pedestres. Por outro lado, varia muito também a capacidade dos condutores e pedestres em perceber, entender e reagir ante essas peculiaridades da via e eventos do tráfego.



Mauri Adriano Panitz



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